A denúncia feita por Dr. Aloísio trouxe à tona o impacto devastador do Projeto de Lei Nº 033-2024, de autoria do ex-prefeito José Ailton de Sousa Brasil, aprovado pela atual legislatura da Câmara Municipal do Crato. Em uma votação realizada às pressas e sem debate público, o projeto ampliou os cargos comissionados de 512 para 590, criou duas novas secretarias e elevou os salários de secretários municipais para mais de R$ 17 mil, gerando revolta entre a população e movimentos sociais.
Dr. Aloísio classificou a aprovação como uma afronta à população cratense e denunciou a ausência de estudos de impacto econômico, ressaltando que os recursos poderiam ser direcionados para atender demandas urgentes da saúde e educação.
"Enquanto crianças autistas estão sem tratamento e diabéticos sofrem com a falta de insulina, a gestão opta por inchar a máquina pública e aumentar salários de forma abusiva. Isso é um desrespeito com os cratenses", afirmou Dr. Aloísio.
Dr. Aloísio denunciou que o projeto foi aprovado em regime de urgência, no apagar das luzes de 2024, sem qualquer consulta à população ou análise sobre o impacto financeiro. Ele criticou duramente a Câmara Municipal, que, segundo ele, se alinhou aos interesses do ex-prefeito em detrimento das prioridades da cidade.
"Essa votação foi feita às escondidas, sem transparência e sem considerar os impactos para o município. É um claro sinal de como essa gestão e a atual legislatura tratam os cratenses", destacou.
Com 78 novos cargos comissionados e duas secretarias adicionais, os gastos previstos pelo projeto poderiam ser revertidos para atender carências essenciais, como o tratamento de crianças autistas e a aquisição de medicamentos para diabéticos. Dr. Aloísio apontou que a aprovação reflete uma inversão de prioridades:
"Esse dinheiro poderia transformar vidas, mas foi direcionado para sustentar uma máquina pública cada vez mais cara e ineficiente. É um retrato do descaso com a população", afirmou.
Dr. Aloísio anunciou que ingressará com uma ação popular para contestar o projeto e mobilizará a população contra o que chamou de "gestão irresponsável e danosa". Ele conclamou os cratenses a reagirem e exigirem maior transparência e responsabilidade da gestão municipal.
"Não vamos aceitar que o Crato seja governado dessa forma. Essa luta é de todos nós, pela dignidade e pelo futuro da nossa cidade", finalizou.
