No campo oposicionista, ressaltam-se dois médicos notáveis: o Dr. Zé Adega, ex-prefeito da cidade, conhecido como o homem que levou água as torneiras dos cratenses e o Dr. Alosio . Ambos têm mantido posturas firmes contra os atos da administração atual, buscando conquistar a confiança dos cidadãos cratenses. Seus posicionamentos críticos os colocam como vozes destacadas na busca por uma mudança de rumo na gestão municipal.
Por sua vez, o Partido dos Trabalhadores (PT) apresenta o ex-deputado estadual Pedro Lobo como seu candidato natural. Lobo vem trabalhando nos bastidores, buscando angariar apoio tanto do grupo do governador Elmano quanto do Ministro Camilo.
Dentro desse cenário dinâmico, não se pode ignorar o papel do presidente do legislativo, Florisval Coriolano. Sua presença como possível candidato à prefeitura adiciona um novo elemento ao xadrez político local.
As variáveis se multiplicam ainda mais com a presença de outros nomes na disputa. O assessor do prefeito José Ailton Brasil, Rondinelle Brasil, emerge como um dos preferidos do atual prefeito para sucedê-lo. No entanto, Rondinelle enfrenta resistência dentro de sua própria base, como indicado pelas possíveis pré-candidaturas de figuras como Lucas Brasil, sobrinho do prefeito, que planeja a mudança do PC do B para o PSDB. Além disso, o vice-prefeito André Barreto do PDT, Rafael Branco do PP e Eliane Estrela, atual secretária estadual de educação, contribuem para a riqueza desse cenário eleitoral.
Rumores também circulam sobre a possível volta dos ex-prefeitos Samuel Araripe e Ronaldo Matos às disputas, acrescentando uma camada de incerteza e imprevisibilidade ao processo. Com tantas peças em movimento, a eleição em Crato se apresenta como um quebra-cabeça político intrigante, onde estratégias, alianças e discursos moldarão o destino da cidade nos próximos anos.
Paulo Dimas, Jornalista, Radialista, Matemático e Comentarista Politico