As recentes chuvas torrenciais que atingiram a cidade do Crato, com especial foco no distrito de Dom Quintino, trouxeram não apenas transtornos, mas também questionamentos sobre a ausência do prefeito, que é natural da região. Enquanto a população enfrentava as adversidades causadas pelas intempéries, o gestor municipal estava notavelmente ausente do cenário de crise.
Enquanto a cidade lutava para lidar com os efeitos das fortes chuvas, o prefeito parecia mais interessado em posar para fotos ao lado do vice-prefeito e de um pretenso candidato adjunto do gabinete municipal, acompanhados por seus apoiadores. Essa atitude levantou críticas e gerou descontentamento entre os cidadãos, que esperavam liderança e presença ativa do chefe do executivo municipal durante momentos tão delicados.
A ausência do prefeito durante uma crise climática de tal magnitude ressalta uma preocupação crescente sobre as prioridades e o comprometimento da gestão municipal com o bem-estar e a segurança da população. Enquanto os moradores enfrentavam alagamentos, deslizamentos de terra e outros problemas decorrentes das chuvas, a liderança política parecia mais preocupada com a promoção pessoal do que com a prestação de assistência e apoio aos afetados.
Além disso, a escolha de estar longe do caos vivido na cidade durante um momento crucial evidencia uma desconexão entre a classe política e a realidade enfrentada pelos cidadãos comuns. Em vez de estar ao lado dos munícipes, oferecendo suporte e liderança, o prefeito optou por se distanciar dos problemas, o que levanta dúvidas sobre sua capacidade de governar de forma eficaz em momentos de crise.
Diante desses acontecimentos, espera-se que a gestão municipal reavalie suas prioridades e demonstre um maior comprometimento com o bem-estar da população. Afinal, em momentos de adversidade, é fundamental que os líderes estejam presentes, solidários e prontos para agir em prol do interesse coletivo, deixando de lado interesses políticos e pessoais em favor do verdadeiro serviço público.